de Orianna Fallaci
“ A noite soube que existias: uma gota de vida que se escapou do nada. Eu estava com os olhos abertos de par em par na escuridão e, de repente, nessa escuridão, acendeu-se um relâmpago de certeza: sim, estavas ai, existias!”.
Orianna Fallaci, descreve nesta aterradora “ carta a um menino que não chegou a nascer”, essa sensação de amor e ao mesmo tempo de arrependimento que algumas mulheres sentem ao trazer a vida um ser a quem não podem assegurar a felicidade, um ser que talvez um dia lhe repreendera com amargura: “Quem te pediu que que me trouxesses ao mundo, porque me trouxeste? Porque?”...